Literatura | Gospel | Pequena Reflexão | Marcos 12, 8.

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Então agarraram o filho, o mataram, e o jogaram fora da vinha. (Marcos 12, 8). Na parábola que escutamos no Evangelho de hoje, aconteceu um fato muito triste e dramático ao mesmo tempo. Veja bem: o homem plantou sua vinha, cuidou dela com muito amor e carinho, mas arrendou sua vinha para alguns agricultores, porque precisou viajar para longe. Mesmo distante, mandou que seu empregado fosse aos agricultores para saber como estava a sua vinha. Os agricultores que estavam apenas cuidando da vinha daquele homem bateram e insultaram o empregado enviado, mandaram-no de volta e não o acolheram. O dono da vinha repetiu o mesmo, mandou um outro empregado ao encontro dos agricultores, que também foi rejeitado por eles, de modo que o mataram. Assim, tantos outros que foram ao encontro dos agricultores saber como estava a vinha. Para tomar uma satisfação completa, para tomar posse da sua vinha, o agricultor mandou seu próprio filho ao encontro deles. Porém, nem o próprio filho respeitaram; agarram, mataram e jogaram-no para fora da vinha. A parábola pode nos dizer tantas coisas, mas, no fundo, ela representa, na história da humanidade, todos os enviados que vieram pregar em nome do Senhor, mas não foram aceitos nem acolhidos; foram rejeitados, desprezados e jogados para fora. O caso, por excelência, é o próprio Filho de Deus, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que não foi acolhido nem aceito, mas morto numa cruz como o “desprezado”. Sabe, meus irmãos, ouvindo a Palavra de Deus que vem hoje ao nosso encontro, precisamos pedir ao Senhor a graça de não desprezarmos as profecias, os ensinamentos divinos nem os enviados d’Ele. Peçamos a Deus um coração aberto para as Suas manifestações em nossa vida! Alguns podem dizer: “Ah, eu não desprezo ninguém!”. Muitas vezes, Deus fala conosco nas pequenas coisas e situações, mas nos falta uma atitude de acolhida, falta-nos dar atenção à Palavra de Deus a cada dia, à Eucaristia, que é a presença por excelência de Deus no meio de nós. Precisamos pedir um coração acolhedor, sábio, sensível às coisas divinas para não desprezarmos o que é de Deus! E aí algo muito importante: não permita que o ressentimento e a mágoa apaguem a graça enviada ao seu coração. Não permita que decepções com situações mal vividas e mal resolvidas na casa de Deus apaguem o dom da graça do Senhor!